"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro"... (Clarice Lispector)

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Quem eu sou? Não sou! Estou sendo, buscando, fazendo, estreando, encerrando, errando, reiniciando, ressignificando, desejando sempre mais... Acontecências! Ato, letargia, movimento, inspiração ... Em busca das essências no baú das minhas quimeras existências! Acont-essências! Dentre tudo aquilo que me constitui, vou construindo minha identidade, sempre metamorfoseada, a partir de tudo o que me marca em minha totalidade, em nada redutível, enquanto pessoa, mulher, cidadã, psicóloga, professora, aspirante a escritora ... Enfim, enquanto gente face a tudo o que diz das minhas, das nossas vivências. Gente que gosta de gente e que está sempre às voltas com as vicissitudes do humano! Acont-essências!

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Boas-vindas!

Sejam todos bem-vindos a este despretensioso mundinho literário, um cantinho para a produção de sentidos face às nossas vivências humanas! (Ainda em construção)















Aconchego: para um bom papo, regado a um bom café, quiçá a um ótimo vinho

Aconchego: para um bom papo, regado a um bom café, quiçá a um ótimo vinho
"Não basta abrir as janelas para ver os campos e o rio.
Não é bastante não ser cego para ver as àrvores e as flores. Para ver as árvores e as flores é preciso também não ter filosofia nenhuma.
Procuro despir-me do que aprendi.
Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,
E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras, desembrulhar-me e ser eu...
O essencial é saber ver".
(Alberto Caeiro).



quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Natal: tempo de reflexão

Olá querida. Eu não estou nada bem, mas não vou te encher o saco com a minha lamúria. Estou péssimo mas vou tentando seguir da melhor maneira mesmo que sozinho nesse meu mundinho tão complicado e imperfeito. Sinto tanta falta das coisas simples. Recaí na minha tristeza. Meu Deus! De novo!
Não diria que tenho antipatia por datas festivas de grande comoção e pseudo reflexão como a que vivenciamos agora, isso seria inconcebível de minha parte, ou até mesmo arrogante. Mas desconfio que, buscando uma idéia justa para o que penso, elas não modificam o que tanto proporcionam. Estamos cada vez mais distantes de algo simples que até bem pouco tempo seria mais fácil de ser reconhecida, a nossa condição humana, que nos traz a capacidade de olhar o outro como tal, que por si já nos daria chance a uma pretensa igualdade. O que nos tornamos? Mais professores, mais advogados, mais funcionários públicos, mais militares, mais intelectuais, médicos, psicólogos, empresários... E onde está nossa condição humana? Esquecemos! Eu me incluo nisso. Esqueci porque em muitas de minhas desculpas trago como resposta: "não tenho tempo", "não é comigo", "foge as minhas convicções". Esse exercício, dentro de um labirinto, de busca pela minha, digamos, condição humana, encontrei um tempo e resolvi escrever para voce, para desejar um feliz natal e um ano cheio de realizações e aproveitando as reflexões, comuns nessa época de "promessas", gostaria de comunicar que sempre que posso estou por aí caminhando e quando dá, correndo, refletindo sobre tudo isso, quando desejar é só falar, aí sim exercitaremos mais uma possibilidade de nossa "condição humana". Conversar besteira, que é muito bom.
Beijos e abraços enlouquecidos.

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